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"Para melhorar é preciso mudar; para ser perfeito é preciso mudar com frequência."

Winston Churchil

Ser Revolucionário ou Reformista: Qual é a Melhor Opção?

Foto de arame farpado, guerra - Duvid Geografia
  • Por Leandro Henrique da Silva
  • 05 de maio de 2024.

Na jornada das ideias políticas e sociais, duas visões se destacam: ser revolucionário ou reformista. Ambas têm seus pontos positivos e negativos, mas qual delas é a melhor para criar mudanças reais na sociedade?

Os reformistas dizem que devemos fazer mudanças gradativas. Eles querem trabalhar dentro do sistema atual para fazer reformas aos poucos. Isso evita os problemas que podem acontecer em revoluções, como violência e caos. Mas muitas vezes, as mudanças são lentas demais, especialmente, para quem sofre com as injustiças do sistema.

Por outro lado, os revolucionários querem mudanças rápidas e radicais. Eles acham que fazer pequenas mudanças não resolve problemas sérios, como desigualdade, injustiça e opressão. Mas revoluções podem ser perigosas e incertas.

Na vida real, nos deparamos com muita hipocrisia e pressão para seguir o grupo. Às vezes, falamos uma coisa e fazemos outra. E pode ser complicado expressar nossas opiniões se elas nos tornam diferentes dos nossos amigos. Isso é especialmente evidente nas escolas, onde passamos a maior parte do tempo. Se você tem uma opinião diferente, é como se fosse convidado a se retirar.

Voltando para os reformistas, podemos perguntar se eles realmente querem mudar as coisas ou só querem manter o poder. Por exemplo, um político pode propor leis para ajudar os pobres, mas talvez não queira brigar com os ricos que têm o controle da estrutura socioeconômica.

Os revolucionários podem estar determinados a derrubar o governo, mas será que têm um plano sólido para o que acontecerá em seguida? Eles realmente querem mudar as coisas para melhor, ou estão agindo impulsivamente por conta da frustração com o status quo?

É importante notar que, muitas vezes, vemos outro grupo assumir o poder depois de uma revolução, e as coisas acabam permanecendo iguais ou até piorando. Além disso, podemos olhar para dentro de nós mesmos. Às vezes, tentamos mudar o mundo porque não queremos encarar nossos próprios problemas. Por exemplo, podemos nos envolver muito em política para fugir dos nossos próprios medos e tristezas.

"Temos receio de enfrentar os desafios sozinhos e, por isso, buscamos orientação de figuras que consideramos ter autoridade, seja ela de natureza reformista, revolucionária, religiosa, ou de qualquer outra vertente."

Até percebermos que eles são tão humanos quanto qualquer um, cheios de falhas e ambições desmedidas. A partir desse momento, podemos voltar nosso olhar para dentro de nós mesmos antes de tentar transformar o mundo exterior. Descobrimos que não precisamos seguir cegamente ninguém, pois tudo o que vemos no outro também existe dentro de cada um.

Enfim, não há uma resposta certa. Depende da situação de cada sociedade. Mas talvez a verdadeira mudança comece quando questionamos as ideias que nos ensinam desde sempre e começamos a pensar por conta própria. Nossa interação diária com os outros molda a sociedade em que vivemos. Algumas mudanças dependem apenas de nós mesmos, mas outras parecem impossíveis. É crucial entendermos isso, pois somente assim podemos contribuir verdadeiramente para a revolução necessária ou para a manutenção do que já existe.

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